Blog Nádia Bossa
Sabemos que nosso cérebro e nossa psique são altamente influenciados e moldados pelas nossas experiências e vivências- com a pornografia e a vida sexual isso não seria diferente. O consumo de pornô se mostra como um fator de risco e de malefícios não só para a saúde de quem consome, mas para seus relacionamentos, para sua autoestima e para seu prazer e satisfação com as relações sexuais.
Que os bons professores se tornam referências de vidas para seus alunos, isso não é novidade: se tornam amigos, confidentes, portos seguros. Apesar da beleza que é cativar os afetos tão sinceros dos nossos alunos, não podemos deixar de lado a grande responsabilidade que vem junto disso. 94% das denúncias de abuso sexual infantil são feitas por adultos que descobrem o acontecimento e levam às autoridades.
A mãe da Marcela, minha paciente, ficou desesperada e me perguntou o que fazer diante do pedido da filha, falando que o colega Bruno falou para Marcela ir na casa dele para fazer s3x0. Pedi para ela se acalmar, pois conversaríamos na próxima sessão.
Sei que você já se sentiu pensativa ou incomodada ao ouvir o seu filho pedindo para brincar de boneca- ou se não se incomodou, com certeza alguém já te lançou olhares furiosos quando percebeu que você consentiu a brincadeira.
Nessa semana, abordamos um pouco sobre a relação do narcisismo com a psicanálise e as relações patológicas que envolvem o transtorno narcisista. Por meio do filme Enrolados, da Disney, provoquei uma reflexão sobre a temática tão triste que é o narcisismo materno. Me questionaram nos comentários quais são as consequências dessa relação tóxica para as vítimas, ou seja, os filhos. Vamos falar sobre isso?
“SUA MÃAAAAAAAE SABE MAIS.” A música do filme da Disney “Enrolados”, embora divertida e dançante, faz alusão à uma temática triste: a das mães narcisistas. A relação patológica é ilustrada na medida em que Gothel, a mãe de Rapunzel, insulta a filha de maneira passivo-agressiva- “tonta”, “imatura” e “boba” são alguns dos adjetivos utilizados.
“Como posso ajudar o meu filho a se preparar melhor para as provas?”. Calma, eu te ajudo. Uma das possibilidades é inverter a lógica de ensino: ao brincar de escolinha com a criança, peça para que ela formule as questões ao invés de respondê-las. Confira o vídeo para mais dicas.
“Ah, essa comida não é igual a da minha mãe!”. “Ah, você não sabe fazer isso do mesmo modo que o meu pai!”. Frases como essa são comuns em relacionamentos e, embora pareçam banais, chamam atenção para uma ideia que vem sendo difundida pela sociedade há décadas: somos naturalmente atraídos por um parceiro semelhante aos nossos pais. Será que isso tem algum fundamento científico?
“Na minha época não era assim!”. Tenho certeza que você já ouviu essa frase milhares de vezes- e muitas delas ela saiu até mesmo da sua boca. É fato que a educação sofreu mudanças radicais ao longo das décadas, sempre sendo diretamente afetada pelos avanços tecnológicos, que impactam a forma com que nos relacionamos e pensamos.
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