Nadia A. Bossa
As neurociências mostram que a configuração cerebral pode ser modificada e potencializada em função das experiências proporcionadas pelo meio. Pensar a educação a partir desse conhecimento é o grande desafio.
Partindo das contribuições mais recentes das neurociências, vou discorrer neste artigo a respeito da importância das experiências vividas pela criança na primeira infância e como influenciam a arquitetura cerebral. Mais do que sugerir novas formas de ensinar, meu principal objetivo é auxiliar aquele que educa a dar sentido ao seu fazer. Digo sempre que a maior contribuição das neurociências para a pedagogia e a psicologia não reside prioritariamente em trazer novas metodologias, mas, sim, em tornar objetivo aquilo que até então estava no campo do subjetivo.
Podemos, hoje, através dos exames de neuroimagem, constatar o efeito cerebral da atividade humana. Podemos nos valer das pesquisas na área para saber como, quando e o quanto vale a pena brincar de cantar, pular amarelinha, soletrar palavras, lembrar nomes de animais que comecem com F e tantas outras atividades aparentemente simples, mas que, quando realizadas da forma correta, no momento exato, têm o poder de tornar o cérebro o mais potente que ele pode ser.
Matéria completa:
Revista Pátio – Editora Grupo A
Abril/Junho 2017
Número 51